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Channel: Comentários sobre: O feminismo como parte de um projeto político de totalidade
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Por: É hora de perder a paciência! | CSOL

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[...] Se formos afinar o nosso olhar para a sociedade, para sua estrutura de organização, é perceptível o por que estamos tão alheios da realidade política. Não é imaginação, mania de perseguição e nem nada disso. É o fato de que estas pautas em conjunto, pesando uma outra forma de sociedade, contribuem para uma desordem. E, quando falo de desordem, é o colocar de cabeça para baixo o que vivenciamos hoje: uma necessidade positivista de manter os caminhos de forma ordenada, de forma que alguns possam controlar sem perder sua estruturação de poder. Acho que é isso o projeto de totalidade que venho batendo tanto na tecla, pois pensar projeto de estruturação social de forma segmentada, cada um cuidando do seu já se mostrou ineficiente, limitado mesmo. Nos acostumamos a criar super-heróis, a não criticar, pensamos dentro de caixinhas: as mulheres pensam as mulheres, os negros pensam os negros, os LGBTs pensam os LGBTs.Tudo de forma muito hermética, na maioria das vezes biologista e sem levar em conta a questão social conjuntamente. Enquanto as “minorias” pensam política apenas para as “minorias” a figura masculina, branca e hétero ocupa o seu lugar de direito: o lugar de pensar, formular e apresentar para sociedade uma política geral, bem acabada, bem organizada, bem programada, quase completamente positivista. Sem dialética alguma, sem pensar quem é que tá pisando o pé no barro e tendo que experimentar o formulismo dos iluminados. (FRANCA, Luka. O feminismo como parte de um projeto de totalidade) [...]


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